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A poucos metros do Campus Brotas, a Coordenadoria Geral fica em um bairro central da cidade. O pr&eacute;dio abriga a Reitoria da institui&ccedil;&atilde;o, assim como nosso N&uacute;cleo de Gest&atilde;o e Qualidade (NGQ) e nossa Assessoria de Planejamento (ASPLAN).&nbsp; Nos jardins da Coordenadoria, h&aacute; uma est&aacute;tua de bronze do saudoso professor Humberto de Castro Lima, ex-coordenador geral da FBDC. &Eacute; um ambiente cercado de natureza e de marcos hist&oacute;ricos de nossa comunidade acad&ecirc;mica. Aqui, nossos alunos podem entrar em contato com o N&uacute;cleo de Relacionamento Acad&ecirc;mico Institucional e Internacionaliza&ccedil;&atilde;o (REAI) e com o Comit&ecirc; de &Eacute;tica em Pesquisa (CEP). Na Coordenadoria Geral, tamb&eacute;m est&atilde;o presentes o N&uacute;cleo de Ensino a Dist&acirc;ncia (NEAD), o Centro de Desenvolvimento de Tecnologias Educacionais (CEDETE), o N&uacute;cleo de Comunica&ccedil;&atilde;o e Marketing (NUCOM), a Comiss&atilde;o Pr&oacute;pria de Avalia&ccedil;&atilde;o (CPA) e o Departamento de Infraestrutura (DEPIN).
 Neste pr&eacute;dio, tamb&eacute;m ficam localizados o Comercial e as coordena&ccedil;&otilde;es de Desenvolvimento de Pessoas, Administrativo e Financeiro, Jur&iacute;dico, Comunica&ccedil;&atilde;o e Marketing, Desenvolvimento Institucional e Neg&oacute;cios de Impacto Social.

Fachada Coordenadoria

Coordenadoria Geral

Com tr&ecirc;s pavilh&otilde;es e estrutura moderna, esse campus est&aacute; localizado em um bairro central da capital baiana. S&atilde;o 10 laborat&oacute;rios, 21 salas de aula e 1 audit&oacute;rio para proporcionar o ambiente ideal para o desenvolvimento acad&ecirc;mico e social. Tamb&eacute;m no Campus Brotas, os alunos, professores, colaboradores e p&uacute;blico externo t&ecirc;m acesso a uma biblioteca completa, com instala&ccedil;&otilde;es confort&aacute;veis e um acervo atualizado. O campus tamb&eacute;m abriga o Centro M&eacute;dico da Bahiana &ndash; Ambulat&oacute;rio Docente-Assistencial, o Ambulat&oacute;rio da Comunidade e as Cl&iacute;nicas de Fisioterapia e de Psicologia, que atendem &agrave; popula&ccedil;&atilde;o de Salvador e funcionam como campos de pr&aacute;tica para os estudantes. <a style="color: #007bff; text-decoration: underline;" href="https://www.bahiana.edu.br/laboratorios-de-ensino-campus-brotas/">Conhe&ccedil;a os laborat&oacute;rios de ensino.</a>

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Campus Brotas

Cercado por uma vasta &aacute;rea verde, esse campus possui 20 laborat&oacute;rios, 30 salas de aula e 3 audit&oacute;rios. A biblioteca tamb&eacute;m &eacute; aberta &agrave; comunidade externa, com espa&ccedil;os confort&aacute;veis de leitura, estudo e conviv&ecirc;ncia. O ambiente conta com uma infraestrutura moderna e completa, amplo estacionamento e centro de conviv&ecirc;ncia com cantina. O Campus Cabula tamb&eacute;m abriga o Centro Odontol&oacute;gico da Bahiana, onde ficam o Ambulat&oacute;rio Docente-Assistencial, campo de pr&aacute;tica para a forma&ccedil;&atilde;o de qualidade dos estudantes de Odontologia, a partir do 4&ordm; semestre do curso, sob a supervis&atilde;o de professores, e que tem capacidade de atender at&eacute; 120 pacientes simultaneamente, e a Cl&iacute;nica Odontol&oacute;gica, que oferece atendimento privado e acess&iacute;vel &agrave; popula&ccedil;&atilde;o, realizado por profissionais altamente qualificados. <a style="color: #007bff; text-decoration: underline;" href="https://www.bahiana.edu.br/laboratorios-de-ensino-campus-cabula/">Conhe&ccedil;a os laborat&oacute;rios de ensino.</a>

Cabula Bahiana

Campus Cabula

A &uacute;ltima segunda-feira (20) foi marcante para os t&eacute;cnicos de enfermagem do Ambulat&oacute;rio Docente-Assistencial da Bahiana que foram homenageados pela passagem do Dia do Enfermeiro e T&eacute;cnico de Enfermagem, celebrado em 12 de maio. A abertura do evento contou com as palavras da diretora do ADAB e coordenadora do curso de Medicina da Bahiana, Dra. Eliana de Paula, que enfatizou a import&acirc;ncia da profiss&atilde;o de t&eacute;cnico de enfermagem, seus tabus e a sua relev&acirc;ncia no papel da cura e preven&ccedil;&atilde;o dos pacientes. O evento foi uma realiza&ccedil;&atilde;o da coordena&ccedil;&atilde;o de enfermagem do ADAB em parceria com o Centro de Desenvolvimento de Tecnologias Educacionais da Bahiana (CEDETE), N&uacute;cleo de Comunica&ccedil;&atilde;o e Marketing e N&uacute;cleo de Eventos.
<img alt="" width="300" height="225" src="http://www.bahiana.edu.br/CMS/Uploads/Dia_Enfermagem_BAHIANA_20_05_2013(1).jpg">
Na ocasi&atilde;o, os coordenadores das cl&iacute;nicas tamb&eacute;m se manifestaram em agradecimento a todos os t&eacute;cnicos pelo grande trabalho realizado. O papel da enfermagem no desenvolvimento das atividades do ambulat&oacute;rio, bem como as conquistas, desde 2009, foram destacados pela coordenadora de enfermagem, Enf.&ordf; Ana Paula Monteiro. "Houve uma grande mudan&ccedil;a no perfil da enfermagem no ADAB, na promo&ccedil;&atilde;o do desempenho e compet&ecirc;ncias do perfil das t&eacute;cnicas, buscando a excel&ecirc;ncia no servi&ccedil;o da enfermagem em geral", declarou.
A programa&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m contou com a exibi&ccedil;&atilde;o de um filme criado pela coordena&ccedil;&atilde;o de enfermagem do ADAB, em parceria com o CEDETE. "Buscamos motivar o dia a dia e a import&acirc;ncia da enfermagem na vida das pessoas, al&eacute;m de mostrar o agradecimento da Bahiana e do ADAB a esses profissionais por todas as atividades e contribui&ccedil;&otilde;es feitas durante todos esses anos", completa Enf.&ordf; Ana Paula.
<img width="300" height="225" alt="" src="http://www.bahiana.edu.br/CMS/Uploads/Dia_Enfermagem_BAHIANA_20_05_2013%20(3)(1).jpg">
Ap&oacute;s a exibi&ccedil;&atilde;o do filme, foi realizado um sorteio com brindes e distribui&ccedil;&atilde;o de flores e cart&otilde;es. Para fechar o evento, foi servido um coffee break para celebrar esse grande dia. 
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<a target="_blank" href="http://www.bahiana.edu.br/galeria/detalhes/6566/homenagem-aos-tcnicos-de-enfermagem--adab/">Confira as fotos</a>.

Evento conta com a participação da diretora e coordenadores dos serviços clínicos do ambulatório.

Técnicos de enfermagem do ADAB recebem homenagem

O N&uacute;cleo de Aten&ccedil;&atilde;o Psicopedag&oacute;gica (NAPP) e o curso de Psicologia Bahiana, em parceria com o CAPS Aristides Novis reuniram estudantes e professores da Bahiana, no &uacute;ltimo dia 17 de maio, no P&aacute;tio do Pavilh&atilde;o III da Unidade Acad&ecirc;mica Brotas, para participar de uma s&eacute;rie de debates sobre sa&uacute;de mental.
Sa&uacute;de Mental: Loucuras e Pelejas Cotidianas foi o nome do encontro que contou com a participa&ccedil;&atilde;o da diretora geral da Bahiana, Prof.&ordf; Dra. Maria Luisa Carvalho Soliani, e teve como tema da palestra de abertura "Interna&ccedil;&atilde;o compuls&oacute;ria do usu&aacute;rio de crack: estigma e banaliza&ccedil;&atilde;o da sa&uacute;de mental", com as palavras do psiquiatra do Centro de Estudos e Terapia do Abuso de Drogas (CETAD/UFBA) e professor (UFBA e Bahiana), Prof. Dr. Esdras Cabus Moreira. A programa&ccedil;&atilde;o, que se estendeu at&eacute; a tarde, contou com mesas-redondas, cine-debate e oficina de dan&ccedil;a.
Realizado anualmente, o evento tem o objetivo de promover o conhecimento e desenvolver olhares cr&iacute;ticos acerca de tem&aacute;ticas contempor&acirc;neas ligadas &agrave; sa&uacute;de mental. "&Eacute; um momento de discuss&atilde;o. &Eacute; um momento em que damos espa&ccedil;o para ouvir, para falar, para dar voz tanto a usu&aacute;rios, como a familiares, profissionais e estudantes. &Eacute; a partir da articula&ccedil;&atilde;o desses v&aacute;rios conhecimentos que vamos poder come&ccedil;ar a pensar, cada vez mais, no aprimoramento do segmento da sa&uacute;de mental, em Salvador", disse o professor do curso de Psicologia, Rafael Leite que, ao lado do Prof. Wagner Ferraz, coordenou o evento.
"Este ano, o evento traz um nome muito instigante, que provoca. Fiquei pensando que loucuras e pelejas cotidianas todos n&oacute;s temos. Temos loucuras individuais e coletivas. Essas "loucuras" cotidianas sempre nos provocam, nos fazem sair do lugar c&ocirc;modo em que nos encontr&aacute;vamos. Para n&oacute;s, como institui&ccedil;&atilde;o, esse evento &eacute; muito importante e, por isso, temos apoioado, ao longo dos anos, a sua realiza&ccedil;&atilde;o", declarou Dra. Maria Luisa que &eacute; tamb&eacute;m psiquiatra e psicodramatista.
Prof. Rafael Leite apontou tamb&eacute;m a import&acirc;ncia do evento - que tem como foco a reflex&atilde;o - para o aprimoramento do olhar cr&iacute;tico do estudante. "Sabemos que o olhar que desprendemos para essa &aacute;rea &eacute; um tanto negligenciado pelas pol&iacute;ticas p&uacute;blicas. Ent&atilde;o, quanto mais n&oacute;s conseguimos aprimorar o olhar cr&iacute;tico do estudante e dos profissionais da &aacute;rea acerca desse tema, acho que melhor vai se tornar a &aacute;rea da sa&uacute;de mental e a Bahiana entra como um dos dispositivos que v&ecirc;m para fomentar essa discuss&atilde;o".
 
<a target="_blank" href="http://www.bahiana.edu.br/galeria/detalhes/6568/sade-mental-loucuras-e-pelejas-cotidianas/">Confira as fotos!</a>

Evento discute saúde mental.

Loucuras e Pelejas

Participe!

Oficina: Saúde da Mulher

A Bahiana precisa da sua opinião sobre os benefícios oferecidos.

Pesquisa de Satisfação - Planos de Saúde

Esta segunda-feira (20) foi marcante para os t&eacute;cnicos de enfermagem do Ambulat&oacute;rio Docente-Assistencial da Bahiana que foram homenageados pela passagem do Dia do Enfermeiro e T&eacute;cnico de Enfermagem, celebrado em 12 de maio. A abertura do evento contou com as palavras da diretora do ADAB e coordenadora do curso de Medicina da Bahiana, Dra. Eliana de Paula, que enfatizou a import&acirc;ncia da profiss&atilde;o de t&eacute;cnico de enfermagem, seus tabus e a sua relev&acirc;ncia no papel da cura e preven&ccedil;&atilde;o dos pacientes. O evento foi uma realiza&ccedil;&atilde;o da coordena&ccedil;&atilde;o de enfermagem do ADAB em parceria com o Centro de Desenvolvimento de Tecnologias Educacionais da Bahiana (CEDETE), N&uacute;cleo de Comunica&ccedil;&atilde;o e Marketing e N&uacute;cleo de Eventos.Na ocasi&atilde;o, os coordenadores das cl&iacute;nicas tamb&eacute;m se manifestaram em agradecimento a todos os t&eacute;cnicos pelo grande trabalho realizado. O papel da enfermagem no desenvolvimento das atividades do ambulat&oacute;rio, bem como as conquistas, desde 2009, foram destacados pela coordenadora de enfermagem, Enf.&ordf; Ana Paula Monteiro. "Houve uma grande mudan&ccedil;a no perfil da enfermagem no ADAB, na promo&ccedil;&atilde;o do desempenho e compet&ecirc;ncias do perfil das t&eacute;cnicas, buscando a excel&ecirc;ncia no servi&ccedil;o da enfermagem em geral", declarou.A programa&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m contou com a exibi&ccedil;&atilde;o de um filme criado pela coordena&ccedil;&atilde;o de enfermagem do ADAB, em parceria com o CEDETE. "Buscamos motivar o dia a dia e a import&acirc;ncia da enfermagem na vida das pessoas, al&eacute;m de mostrar o agradecimento da Bahiana e do ADAB a esses profissionais por todas as atividades e contribui&ccedil;&otilde;es feitas durante todos esses anos", completa Enf.&ordf; Ana Paula.Ap&oacute;s a exibi&ccedil;&atilde;o do filme, foi realizado um sorteio com brindes e distribui&ccedil;&atilde;o de flores e cart&otilde;es. Para fechar o evento, foi servido um coffee break para celebrar esse grande dia. 
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Homenagem aos técnicos de enfermagem - ADAB

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<div class="bg_descricao">Os professores do curso de Medicina participaram, neste s&aacute;bado (18), na Unidade Acad&ecirc;mica Brotas, da oficina de aprofundamento do m&eacute;todo de Aprendizagem Baseada em Problema (ABP), iniciativa que integra as a&ccedil;&otilde;es do Programa Institucional de Desenvolvimento Docente (PROIDD).

O PROIDD &eacute; um programa de forma&ccedil;&atilde;o continuada e educa&ccedil;&atilde;o permanente, resultado de um esfor&ccedil;o coletivo que integra a dire&ccedil;&atilde;o da Bahiana, os coordenadores dos cursos de gradua&ccedil;&atilde;o e p&oacute;s-gradua&ccedil;&atilde;o, a Coordena&ccedil;&atilde;o de Desenvolvimento de Pessoas, as Supervis&otilde;es Pedag&oacute;gicas, o NAPP, a &Aacute;rea de Recursos Humanos e docentes da institui&ccedil;&atilde;o. Seu objetivo &eacute; promover o desenvolvimento pessoal e profissional dos docentes, proporcionando condi&ccedil;&otilde;es para uma reflex&atilde;o te&oacute;rico-metodol&oacute;gica do processo de ensino e aprendizagem.

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Oficina PBL

Estudante do 4&ordm; ano ou, como chamam os franceses, primeiro ano de master M1, Roxane Mayer, de 25 anos, estuda Psicologia na Universit&eacute; Pierre-Mend&egrave;s, France. Este ano, ela desfrutou de uma experi&ecirc;ncia diferente. Participou, por dois meses, do curso de Psicologia da Bahiana, viv&ecirc;ncia que&nbsp; compartilha nesta entrevista.&nbsp;
&nbsp;<img alt="" style="width: 361px; height: 275px" src="http://www.bahiana.edu.br/CMS/Uploads/Fotos_Aluna_Psicologia_270313.JPG"> 
Roxane Mayer | Estudante de Psicologia
&nbsp; 
- Como surgiu a oportunidade de fazer esse interc&acirc;mbio no curso de Psicologia da Bahiana? 
Eu sempre quis ter uma experi&ecirc;ncia profissional no Brasil, pois eu sou metade francesa,&nbsp; metade brasileira e sempre amei muito esse pa&iacute;s. Depois dos estudos, meu projeto profissional seria trabalhar no meio hospitalar com as crian&ccedil;as, no Brasil. Eu conhe&ccedil;o a Sra. Luiza Ribeiro que &eacute; coordenadora de Desenvolvimento de Pessoas e foi ela quem me apresentou o projeto da Escola Bahiana de Medicina e Sa&uacute;de P&uacute;blica. Ela me deu o contato da Sra. M&ocirc;nica Daltro e foi na troca de e-mails com ela que surgiu a proposta desse est&aacute;gio. Eu faria a parte pr&aacute;tica (dois rod&iacute;zios: um no ambulat&oacute;rio do ADAB com a professora Sylvia Barreto e o segundo no Hospital Humberto Castro Lima com a professora Constan&ccedil;a Velloso) e tamb&eacute;m uma parte te&oacute;rica. 
 
 
- Quanto tempo durou o est&aacute;gio? 
Essa experi&ecirc;ncia durou dois meses (no final de janeiro participei da recep&ccedil;&atilde;o dos calouros e fiquei at&eacute; o fim&nbsp; de mar&ccedil;o). 
 
 
- Conte um pouco da sua experi&ecirc;ncia acad&ecirc;mica na Bahiana. 
Eu participei de dois rod&iacute;zios que s&atilde;o as partes pr&aacute;ticas do quarto ano de psicologia e de duas disciplinas te&oacute;ricas.
O primeiro rod&iacute;zio foi no ambulat&oacute;rio do ADAB com a professora Sylvia Barreto. Esse rod&iacute;zio come&ccedil;ava com uma atividade na sala de espera que tinha como proposta trabalhar um tema relacionado com a obesidade (imagem corporal, alimenta&ccedil;&atilde;o, atividade f&iacute;sica etc.). Essa atividade durava mais ou menos 30 minutos e permitia a cada um compartilhar sua experi&ecirc;ncia, sua opini&atilde;o e sua historia. A seguir, cada estudante ia acompanhar um paciente. N&oacute;s t&iacute;nhamos uma ficha cl&iacute;nica para preencher com o paciente sobre a sua chegada ao grupo de Pesquisa para o Estudo do Excesso de Peso (Pepe), suas impress&otilde;es sobre o programa, o acompanhamento, sua alimenta&ccedil;&atilde;o e atividades f&iacute;sicas. O estudante tamb&eacute;m acompanhava o paciente nas consultas que ele tinha que fazer.
Depois, todos os alunos, com a professora, reuniam-se na sala de aula para compartilhar os casos cl&iacute;nicos que cada um teve. Era um momento muito rico e interessante, pela troca de experi&ecirc;ncias e, nos casos dif&iacute;ceis, era uma grande ajuda. A professora Sylvia tamb&eacute;m fazia perguntas e apontava aspectos que n&atilde;o hav&iacute;amos pensado, o que ajudava na elabora&ccedil;&atilde;o dos casos cl&iacute;nicos.
O segundo, foi no Hospital Humberto Castro Lima, com a professora Constan&ccedil;a Velloso. Pass&aacute;vamos a ter&ccedil;a-feira inteira no hospital. O objetivo era preparar as crian&ccedil;as que iam&nbsp; submeter-se a cirurgia dos olhos (geralmente sete dias antes), e acompanh&aacute;-las e os seus familiares no dia do tratamento. Na prepara&ccedil;&atilde;o, cont&aacute;vamos hist&oacute;rias sobre o medo, para perceber a ansiedade das crian&ccedil;as em rela&ccedil;&atilde;o ao tratamento, ao hospital ou aos profissionais. Depois, era realizado um di&aacute;logo de tr&ecirc;s personagens que explicavam o que era esse tratamento, o decorrer do dia da cirurgia e os cuidados p&oacute;s-cir&uacute;rgicos. A seguir, as crian&ccedil;as podiam desenhar e brincar de massa de modelar. Nesse momento, a gente perguntava se elas tinham d&uacute;vidas e se queriam saber mais sobre o dia da cirurgia. Os acompanhantes podiam tamb&eacute;m intervir nesse momento para tirar as d&uacute;vidas com os estudantes de psicologia ou com os profissionais do hospital.
No dia da cirurgia, tinha um estudante acompanhando a crian&ccedil;a e, um outro, assistia os acompanhantes. Foi muito interessante participar dessa experi&ecirc;ncia, pois os efeitos das nossas interven&ccedil;&otilde;es s&atilde;o not&aacute;veis na mudan&ccedil;a do comportamento e nas emo&ccedil;&otilde;es do paciente e da pessoa acompanhada. De fato, era comum a pessoa estar muito ansiosa pela manh&atilde; e bem mais tranquila &agrave; tarde. Algumas pessoas agradeciam pelo nosso trabalho.
Havia tamb&eacute;m a possibilidade de ir ao grupo dos idosos para saber como eles se sentiam e permitir a cada um compartilhar suas experi&ecirc;ncias vivida na cirurgia dos olhos. Essa atividade tinha tamb&eacute;m uma grande import&acirc;ncia, pois essa troca de informa&ccedil;&otilde;es permitia &agrave;s pessoas que n&atilde;o tinham feito a cirurgia sentirem-se melhor e reduzir a ansiedade.
Na quinta-feira, era o momento de compartilhar os casos que t&iacute;nhamos encontrado e a maneira como lidamos com a situa&ccedil;&atilde;o. A gente tinha que entregar toda semana um relat&oacute;rio sobre o dia no hospital e falar sobre as articula&ccedil;&otilde;es te&oacute;ricas do nosso trabalho escrito. Era tamb&eacute;m um momento para fazer a apresenta&ccedil;&atilde;o de casos cl&iacute;nicos e preparar o trabalho da pr&oacute;xima ter&ccedil;a-feira no hospital.
Al&eacute;m das atividades te&oacute;ricas, assisti &agrave; aula da Prof.&ordf; M&ocirc;nica, na qual a gente tratava de v&aacute;rios sujeitos: a observa&ccedil;&atilde;o cl&iacute;nica de um indiv&iacute;duo, uma colagem sobre a &lsquo;subjetividade&rsquo;, a import&acirc;ncia da linguagem corporal, a maneira de o psic&oacute;logo se comportar com os pacientes etc. Foi muito interessante, pois em cada aula, era uma troca de ideias com a professora e os outros alunos.
Eu assisti tamb&eacute;m &agrave; aula da Prof.&ordf; Isabella Queiroz. Gostei do decorrer dessa aula que tinha como tema central a crian&ccedil;a. Tinha dois alunos eleitos a cada aula, um&nbsp; coordenador e outro ajudante. A professora distribuiu um texto e nele a gente definiu o tema central, as palavras-chave e os objetivos. Os objetivos eram temas de pesquisas para&nbsp; acrescentar ao tema abordado.
Achei essa maneira de ensinar atraente, pois o estudante &eacute; ator na sua pr&oacute;pria aprendizagem e a professora lhe d&aacute; responsabilidades. De fato, se o estudante n&atilde;o fizesse o seu trabalho, o grupo inteiro sofreria com isso. Parece um pouco radical, mas n&atilde;o &eacute;, pois desse jeito, tinha-se a certeza de um n&iacute;vel de comprometimento de cada um nos seus estudos e de uma possibilidade para um ensino de qualidade. 
 
 
- O que v&ecirc; de diferente entre sua universidade e a Bahiana, no que se refere ao ensino? 
Na Fran&ccedil;a, a parte pr&aacute;tica s&oacute; aparece a partir do quarto ano com os est&aacute;gios. Antes disso, &eacute; s&oacute; teoria. A&nbsp; Porf.&ordf; M&ocirc;nica Daltro explicou para mim que na Bahiana a parte pr&aacute;tica come&ccedil;a desde o primeiro ano de estudo e que, no quarto ano, t&ecirc;m in&iacute;cio os est&aacute;gios.
A Prof.&ordf; M&ocirc;nica Daltro tamb&eacute;m me apresentou o programa dizendo que em cada semestre era ensinado um ciclo de vida (gravidez com o parto, inf&acirc;ncia, adolesc&ecirc;ncia e&nbsp; velhice). Na minha faculdade o ensino &eacute; diferente, pois n&atilde;o tem essa separa&ccedil;&atilde;o em ciclos de vida. Eu podia, por exemplo, estudar no mesmo semestre, inf&acirc;ncia, adultos e idosos com aulas de ingl&ecirc;s, cogni&ccedil;&atilde;o, uso do rorschach etc. A separa&ccedil;&atilde;o acontece a partir do quarto ano, no qual o estudante especializa-se (na minha faculdade tem tr&ecirc;s especializa&ccedil;&otilde;es: psicologia cl&iacute;nica, psicologia do trabalho, psicologia cognitiva). No quinto ano tem&nbsp; tamb&eacute;m especializa&ccedil;&atilde;o, pois o estudante tem que se candidatar para as diferentes faculdades dependendo do projeto profissional que tem. Na minha faculdade, em psicologia cl&iacute;nica, tem ainda tr&ecirc;s especializa&ccedil;&otilde;es: psicologia da sa&uacute;de, psicologia e terapia, criminologia/vitimologia.
Na minha faculdade tem muitos estudantes de psicologia. Somos 120 alunos de psicologia cl&iacute;nica no quarto ano e a Bahiana tem somente 32 vagas. Eu achei a proposta da Bahiana mais atraente e l&oacute;gica, pois o estudante tem um contato direto com o professor. O ensino fica de melhor qualidade, pois o professor &eacute; mais disposto para ensinar e o aluno tem mais espa&ccedil;o e possibilidade de interagir com o professor e os outros alunos do grupo. 
 
 
- O que p&ocirc;de mais aproveitar no interc&acirc;mbio na Bahiana? 
O que eu aproveitei mais nesse interc&acirc;mbio foi o contato com os professores. Eu me senti &agrave; vontade para fazer interven&ccedil;&otilde;es na sala de aula e tamb&eacute;m nos rod&iacute;zios. Eu me senti apoiada e, ao mesmo tempo, era independente. Esse espa&ccedil;o d&aacute; a possibilidade para o estudante sentir que ele &eacute; reconhecido como psic&oacute;logo em forma&ccedil;&atilde;o e que sua opini&atilde;o &eacute; importante. Eu pude tamb&eacute;m fazer amizades com os outros estudantes e at&eacute; hoje mantenho&nbsp; contato com eles. 
 
 
- O que voc&ecirc; aprendeu que far&aacute; diferen&ccedil;a na sua vida profissional? 
Nos dois rod&iacute;zios, aprendi v&aacute;rias coisas. O do ADAB me deu ideias para animar uma sala de espera e fazer propostas de temas para que os pacientes possam compartilhar impress&otilde;es, viv&ecirc;ncias e hist&oacute;rias pessoais enquanto esperam ser atendidos. Na Fran&ccedil;a, n&atilde;o se v&ecirc; muitos psic&oacute;logos fora do seu consult&oacute;rio, propondo atividades na sala de espera. Eles v&atilde;o mais aos quartos dos pacientes ou fazem atendimentos no consult&oacute;rio. O do hospital me ensinou a lidar com crian&ccedil;as, adultos e idosos, permitindo-me a oportunidade de perceber que o psic&oacute;logo tem tamb&eacute;m essa possibilidade de melhorar as condi&ccedil;&otilde;es dos pacientes no hospital com poucas atividades. Aprendi que, no Brasil, o psic&oacute;logo tem um lugar bem reconhecido. Seria interessante para mim tentar trazer essa vis&atilde;o para a Fran&ccedil;a, inclusive no meio hospitalar. 
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Confira a entrevista com a estudante de Psicologia Roxane Mayer. A francesa participou de um intercâmbio de dois meses que possibilitou a troca de conhcimentos e experiências na área.

Bahiana Entrevista

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<div class="bg_descricao">O N&uacute;cleo de Aten&ccedil;&atilde;o Psicopedag&oacute;gica (NAPP) e o curso de Psicologia Bahiana, em parceria com o CAPS Aristides Novis reuniram estudantes e professores da Bahiana, no&nbsp;dia 17 de maio, no P&aacute;tio do Pavilh&atilde;o III da Unidade Acad&ecirc;mica Brotas, para participar de uma s&eacute;rie de debates sobre sa&uacute;de mental.

Sa&uacute;de Mental: Loucuras e Pelejas Cotidianas foi o nome do encontro que contou com a participa&ccedil;&atilde;o da diretora geral da Bahiana, Prof.&ordf; Dra. Maria Luisa Carvalho Soliani, e teve como tema da palestra de abertura "Interna&ccedil;&atilde;o compuls&oacute;ria do usu&aacute;rio de crack: estigma e banaliza&ccedil;&atilde;o da sa&uacute;de mental", com as palavras do psiquiatra do Centro de Estudos e Terapia do Abuso de Drogas (CETAD/UFBA) e professor (UFBA e Bahiana), Prof. Dr. Esdras Cabus Moreira. A programa&ccedil;&atilde;o, que se estendeu at&eacute; a tarde, contou com mesas-redondas, cine-debate e oficina de dan&ccedil;a.
Realizado anualmente, o evento tem o objetivo de promover o conhecimento e desenvolver olhares cr&iacute;ticos acerca de tem&aacute;ticas contempor&acirc;neas ligadas &agrave; sa&uacute;de mental. "&Eacute; um momento de discuss&atilde;o. &Eacute; um momento em que damos espa&ccedil;o para ouvir, para falar, para dar voz tanto a usu&aacute;rios, como a familiares, profissionais e estudantes. &Eacute; a partir da articula&ccedil;&atilde;o desses v&aacute;rios conhecimentos que vamos poder come&ccedil;ar a pensar, cada vez mais, no aprimoramento do segmento da sa&uacute;de mental, em Salvador", disse o professor do curso de Psicologia, Rafael Leite que, ao lado do Prof. Wagner Ferraz, coordenou o evento.
"Este ano, o evento traz um nome muito instigante, que provoca. Fiquei pensando que loucuras e pelejas cotidianas todos n&oacute;s temos. Temos loucuras individuais e coletivas. Essas "loucuras" cotidianas sempre nos provocam, nos fazem sair do lugar c&ocirc;modo em que nos encontr&aacute;vamos. Para n&oacute;s, como institui&ccedil;&atilde;o, esse evento &eacute; muito importante e, por isso, temos apoioado, ao longo dos anos, a sua realiza&ccedil;&atilde;o", declarou Dra. Maria Luisa que &eacute; tamb&eacute;m psiquiatra e psicodramatista.
Prof. Rafael Leite apontou tamb&eacute;m a import&acirc;ncia do evento - que tem como foco a reflex&atilde;o - para o aprimoramento do olhar cr&iacute;tico do estudante. "Sabemos que o olhar que desprendemos para essa &aacute;rea &eacute; um tanto negligenciado pelas pol&iacute;ticas p&uacute;blicas. Ent&atilde;o, quanto mais n&oacute;s conseguimos aprimorar o olhar cr&iacute;tico do estudante e dos profissionais da &aacute;rea acerca desse tema, acho que melhor vai se tornar a &aacute;rea da sa&uacute;de mental e a Bahiana entra como um dos dispositivos que v&ecirc;m para fomentar essa discuss&atilde;o".
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