Pesquisa e Inovação
21/02/2025
Os três projetos vencedores da terceira edição do Prêmio Inova+ Saúde apresentaram os resultados de suas trajetórias no Programa de Pré-Incubação em Inovação em Saúde, promovido pela Bahiana, em parceria com a Fundação Maria Emília, durante o Pitch Day, encontro realizado na última segunda-feira (17/02), no Campus Brotas. Ao longo do ano de 2024, as equipes, compostas por professores e alunos de graduação e pós-graduação da Bahiana, participaram de capacitações e mentorias que contribuíram para o desenvolvimento de cada iniciativa. Estiveram presentes o pró-reitor de Pesquisa Inovação e Ensino de Pós-Graduação Stricto Sensu, Dr. Atson Fernandes, a coordenadora do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT), prof.ª M.e Fernanda Ferraz, a Assessora de Pós-Graduação, Prof.ª Dr.ª Cristiane Dias e o analista de projetos da Fundação Maria Emília André Botelho.
Ao longo da tarde, foram apresentados os projetos "Enxaguante Bucal Evidenciador de Placa Bacteriana à base de beterraba", "ReHabRaras – Rede Colaborativa de Reabilitação para Pessoas com Doenças Raras Servare" e "Negro Atlas de Demografia". Para o idealizador do enxaguante bucal, João Victor Machado Cirino, o Programa de Pré-Incubação em Inovação em Saúde da Bahiana é um grande apoiador no campo do desenvolvimento de pesquisas no Brasil. "É caro fazer pesquisa no país, não só pelo tempo que é preciso para se dedicar, mas também conciliar com as responsabilidades que você já tem como profissional. Contar com esse apoio faz toda a diferença. No início, eu olhava o meu projeto de pesquisa do mestrado e não o achava sofisticado como os demais. Depois desse processo, passo a observá-lo de forma mais positiva e vejo os impactos sociais positivos que ele pode oferecer a sociedade", declarou o pesquisador.
Segundo a professora da Bahiana e coordenadora do grupo que desenvolveu o projeto ReHabRARAS, Adriana Faiçal, cada mentoria contribuiu de forma marcante para o desenvolvimento do projeto. "Vemos que empreender é muito difícil, mas não é impossível. Criar essa mentalidade de uma aprendizagem baseada em projetos, no empreendedorismo, eu creio, que é o mundo que a gente quer para nossos filhos". Matheus Borges Machado, coordenador do grupo do projeto Negro Atlas e ainda estudante de graduação de Medicina da Bahiana, conta que ele e seus colegas integrantes do projeto, por serem muito novos, ainda não tinham muita noção do que vinha a ser empreendedorismo. "As mentorias e capacitações nos ajudaram bastante para que a gente tirasse do papel a nossa ideia e colocasse no mercado, que é o que a gente queria. E não estivemos sozinhos em nenhum momento, pois contamos com o apoio da instituição. Caminhamos bem neste último ano, conseguimos aprender muita coisa nova e esperamos que este ano seja ainda melhor", disse Matheus.
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