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Colaborador representa a Bahiana em evento internacional

Herbet Menezes Dorea Filho apresenta estudo no Colóquio Internacional MEDINFOR IV, na cidade do Porto.

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"A Epistolografia de Pedro Calmon: arquivo pessoal na construção da memória da medicina na Bahia e no Brasil" é o título do estudo apresentado pelo assessor de documentação institucional, do Núcleo de Documentação da Bahiana (NUDOC), Herbet Menezes Dorea Filho, no Colóquio Internacional MEDINFOR IV, realizado na cidade do Porto, em Portugal. Com o tema "A Medicina na Era da Informação", o evento científico foi uma realização da Universidade do Porto, Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, Centro de Investigação em Comunicação, Informação e Cultura Digital, Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde, Universidade Federal da Bahia.

"Eu escrevi um artigo, como discente do mestrado em ciência da informação, sobre o arquivo pessoal de Pedro Calmon e sua participação na construção da memória da medicina na Bahia e no Brasil. Enquanto estava desenvolvendo a pesquisa, localizei alguns documentos da Bahiana enviados para Pedro Calmon e armazenados em seu arquivo pessoal. Como tenho o vínculo profissional com a escola, além de mostrar os documentos, a estive representando como arquivista", conta Herbet.

     
Confira a entrevista com nosso colaborador.

- Como foi sua participação no Colóquio Internacional MEDINFOR IV? O que apresentou por lá?
O evento Medicina na Era da Informação (MEDINFOR), que está em sua quarta edição, é o espaço de diálogo interdisciplinar entre a Ciência da Informação com outras áreas do conhecimento, a exemplo da medicina. Foi nesse sentido que decidi submeter um artigo ao evento, pois estou desenvolvendo uma dissertação, no âmbito do Mestrado em Ciência da Informação da UFBA, sobre o arquivo pessoal de Pedro Calmon. Sabendo da importância que Pedro Calmon teve na história baiana, brasileira e portuguesa, pensei em focar a construção do artigo sobre a sua participação na construção da memória da medicina. De fato, encontrei bastante material com essa temática, além de identificar documentos provindos da Fundação Bahiana para Desenvolvimento das Ciências, na época denominada Fundação Bahiana para Desenvolvimento da Medicina. Por fim, o artigo chamado de A Epistolografia de Pedro Calmon: arquivo pessoal na construção da memória da medicina na Bahia e no Brasil foi aprovado e direcionado ao subtema Memória, Identidade e Cultura.


- Qual a importância dos documentos que você encontrou relativos à Bahiana?
Trabalhar com a história registrada nos documentos é muito gratificante. É memória. Perceber que a instituição na qual você trabalha estabeleceu contato, por meio de ofícios, convites e outros documentos com seu objeto de estudo foi uma surpresa interessante. A BAHIANA é uma instituição reconhecida de forma regional, nacional e, internacionalmente, em diversos contextos educacionais, da saúde, gerencial, e os documentos estão aí para evidenciar essas redes existenciais construídas ao longo do tempo. Nossa instituição faz parte da história da área de saúde do nosso país.


- Você recebeu algum apoio da instituição para a pesquisa ou para participar no evento?
Sim, a BAHIANA forneceu subsídios para que o artigo fosse apresentado no evento.


- O que você aponta como ganho com essa vivência?
Primeiramente, levar e representar o nome da instituição, como colaborador, em outro país em um evento bastante movimentado com diversas apresentações na área médica como, por exemplo, por meio dos temas: a informação médica, arquitetura da informação em portais de saúde, gestão da informação em unidades de saúde, a inteligência artificial na radiologia médica (artigo apresentado por um ex-aluno da EBMSP), promoção da saúde por meio da leitura, a cultura e a ciência nos colóquios de Garcia da Orta, entre outros. Outro ponto importante foi o amadurecimento profissional que a atividade me proporcionou. Foi o primeiro artigo que apresentei em um evento científico e, mais gratificante ainda, um evento de grande porte e internacional como o MEDINFOR, organizado pela Faculdade de Letras, Faculdade de Medicina e o Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto. Por fim, acho que as trocas de experiência, o aprendizado de uma nova cultura e as redes construídas foram de grande importância para minha vida e para a instituição.