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26/07/2016
“A aula inaugural faz parte do nosso calendário acadêmico e esse semestre elegemos o tema ‘A diversidade na Pesquisa em Psicologia’, exatamente porque estamos avançando na organização dos nossos grupos de pesquisa. Entendemos que temos todo o corpo docente envolvido nesses grupos sendo importante discutir com os alunos qual o lugar em que falamos como psicólogos, como pesquisadores da psicologia, porque existem vários formas e métodos de pesquisa e, cada vez mais, a psicologia está sendo convocada para integrar equipes interdisciplinares e precisamos dar continuidade a essa discussão, de como podemos nos colocar nesses espaços”, declarou Sylvia Barreto, coordenadora do curso de Psicologia, dando as boas-vindas aos novos estudantes da Bahiana durante a aula inaugural do curso, que aconteceu na última sexta-feira, 22 de julho, na Unidade Acadêmica Brotas da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública.
A programação reuniu acadêmicos e professores do curso de Psicologia com palestras das psicólogas Ana Rita Ferraz e Isabela Queiroz.
A psicóloga Isabela Queiroz explica que a ideia da aula inaugural é convocar os estudantes a pensarem um pouco e refletirem sobre o fazer da psicologia.
“Pensamos, nessa abertura do semestre, mostrar duas formas diversas de lidar com a pesquisa escrita e com a prática da pesquisa em termos do lugar do psicólogo. Então, como é lidar com uma população excluída, fadada ao esquecimento, à morte e como é pensar nos cuidados para essa população, visando a articulação desse sujeito com seu espaço e sua realidade, e a questão do abandono que é um fator marcante na vida dessas pessoas, pensando de que forma nós psicólogos poderíamos promover uma saúde integral a esse sujeito”, relata a professora do curso de Psicologia da Bahiana , Isabela Queiroz.
“Na verdade, eu e Isabela trouxemos para a aula inaugural palestras com perspectivas diferentes de métodos de pesquisa, de concepções de escrita diferentes e acho que isso é relevante para qualquer espaço da academia porque, sobremaneira, o lugar acadêmico se faz, se realiza nas formas mais concretas a partir da escrita. Precisamos, a todo tempo, pensar que escrita é essa, para quem eu escrevo e como eu me escrevo no texto”, conclui a psicóloga Ana Rita Ferraz.
Para o calouro, Artur José, a aula inaugural contribuiu muito para o seu entendimento, principalmente na questão da escrita. “Gostei muito e debater sobre a forma de escrever foi muito interessante, pois eu tenho um blog e tenho pretensões de ser escritor um dia quando terminar a faculdade. Então, a palestra me ajudou muito a colocar subjetividade nos meus textos”, finaliza.